sexta-feira, 22 de maio de 2015

Um pai para dois.

Meu marido tem duas irmãs. E sempre teve uma relação ótima com a mãe.
Sabe aquele cara tímido que só tem amiga mulher? Que os únicos amigos homens são os primos?
Esse é o Eduardo.
Quando engravidei do Bruno, sempre que eu respondia que estava esperando um menino ouvia: O pai deve estar muito feliz. Juro. Todas as vezes.
E para o Eduardo tanto fazia. Ele gosta de esportes e videogame mas não tinha aquela coisa de ter o seu minime.
Meio (para não dizer todo) fechadão não se empolgou no primeiro ultrasson. Ficou assustado. Olhava para a minha barriga e dizia com uma expressão esquisita: tem uma pessoa dentro de você. É.
Até que em uma madrugada, por volta das duas da manhã, o Bruno começa a chuta-lo. E chuta e chuta... E com toda doçura do mundo (#SQN) ele me pergunta: Esse moleque está me chutando? Ao colocar a mão na minha barriga o moleque que estava chutando começou a dar cambalhotas. Alí ele se apaixou pelo Bruno.
O Bruno chutava sempre que o Eduardo conversava com ele. O Eduardo deu o primeiro banho. E por mais que não tivesse pretenções de um miniEdu ele morre de orgulho de como o filho entende de esportes (principalmente futebol) e videogames.
Todo mundo me diz que o Bruno é a minha cara. E eu sempre respondo: mas tem o gênio do pai.
Mas não é só isso. Eles se parecem em muitos coisas. E por isso brigam.
Quando o Bruno está doente ele quer o pai. Para ele é como se a mãe fosse o beijo e o abraço mas o pai é o cara que resolve a parada.

Quando resolvemos contar para o Bruno que ele teria uma irmã, pedi para o Eduardo conversar com ele e deixar bem claro que ele ia amar os dois igual. E eles tiverem uma conversa muito fofa.

Considero as minhas gestações bem parecidas. Mesmo tempo de enjôo, mesmos problemas com certos alimentos, mesmos desejos.
A diferença é que Mariana não mexe, ou pelo menos não tanto quanto Bruno mexia.
Mariana mexe quando o Eduardo está perto. Quando estamos sentados juntinhos no sofá, quando dormimos abraçados. Acho que ela sente o cheiro ou ouve a voz não sei.
É clichê eu sei. Meninas são mais apegadas ao pais é tão chichê quanto meninas são mais delicadas.
Mas é fofo.

Eu acho que o Eduardo será um paizão de menina.
Eu acho que nasci para ser mãe de menino. E que ele nasceu para ser pai de menina.


Como será que o Bruno verá essa relação?
#oremos



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