terça-feira, 26 de maio de 2015

O grito de guerra da mãe tigre e Crianças francesas não fazem manha.

Eu lí os dois livros polêmicos sobre maternidade.
O que eu gostei em ambos é que não são manuais de eduação. São mães contando como lidam com a questão de educar.
Gostei muito dos dois. E me identifiquei com ambos.
Achei a mãe tigre um livro muito hilário. E por mais louca que possa parecer não tem como não tirar o chapéu para uma mulher que fez tudo e mais um pouco para criar duas meninas do jeito que ela achava correto.
Achei a mãe americana que mora na França alguém que mesmo perdida em uma cultura que não era a sua e mesmo sabendo que nunca seria francesa aceitou alguns desafios. E muito bacana colocar as pesquisas que ela levou em consideração, não ficou só em uma análise de parquinhos, ela se deu um respaldo científico.
A mãe tigre tem um final. As filhas estão crescidas e o livro é uma reflexão do que ele fez certo, onde podia ter feito diferente e porque ela tem orgulho das coisas que fez.
O outro não: os filhos ainda são pequenos, a mãe coloca que ainda tem alguns limites que não conseguiu estabelecer e nem sabe se quer que seus filhos sejam franceses.

Eu sou uma mãe durona. Em vários momentos lendo a mãe tigre pensei "essa mulher é minha inspiração". E me identifiquei muito com a cultura francesa. Menos a parte escolar. Nisso sou mãe tigre total. Quero nota boa, tem que se superar e estar entre os melhores sempre. Mas adorei saber que sou uma mãe francesa no jeito de educar: tem que falar por favor, esperar a vez, enfim ser uma criança que é uma criança e não um tirano em miniatura.

Como em todas as histórias de criação, é a vida delas, daquela família, naquele ambiente. Não dá para colocar tudo em prática. Cada família tem sua história e sua dinâmica.

Adorei a dedicação da mãe tigre mas jamais perderia horas em uma viajem de férias obrigando meu filho a treinar seu instrumento musical.
E apesar de ser durona adoro elogiar, abraçar e beijar.


As mães francesas não amamentam e eu adorei amamentar.

São dois livros que vão de encontro a tudo que tenho lido na internet. Hoje se fala muito da criação com apego. Muito colo, amamentação prolongada, cama compartilhada, ...
Estou com curiosidade de ler algum livro com essa pegada. Não é porque não é minha praia que vou ignorar. Lí alguns relatos na internet e nada que tenha me convencido a fazer diferente do que fiz com o Bruno e que pretendo fazer com a Mariana.

Se tiverem sugestões de livros nos moldes desses dois mas contando sobre como foi/é uma
criação com apego, podem me indicar ;)

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