Ele reagiu bem. Não chorou ou teve algum comportamento preocupante. Mas ficou muito triste. E a ficha caiu realmente quando contou para os amigo da escola. Chegou em casa bem abatido.
Então conversamos e expliquei com muita calma que aquelas amizades não tinham acabado, que se ele quisesse podia contar mantendo contado e eles seriam muito bem vindos na casa nova.
A despedida do Bruno foi muito bacana. Com direito a chuva, carro atolado na lama, churrasco, risadas e o mais importante: os amigos.
Foi desconcertante quando a criançada fez uma roda a minha volta e perguntaram: Por que o Bruno vai embora da cidade? E chorei quando li um bilhete que uma amiga escreveu para ele.
Eu também deixei para trás minhas amigas. Eu que não tenho amigas/parentes próximos com filhos, foi com as mães dos amigos do Bruno que pedi socorro e me identifiquei muitas vezes. Afinal filhos da mesma idade, mesma sala, mesmos problemas, como não fazer das reuniões escolares um grupo de apoio?
O Bruno está bem, confiante em fazer mais amigos. Sim, porque ele abraçou a ideia de que o que vier agora será para agregar, não substituir. Eu é que estou receosa e preocupada se conseguirei fazer mais amizades. Eu não tenho 7 anos, eu tenho (deixa prá lá!).
Sábado passado foi a apresentação da escola. Chorei assistindo a última dança dele com aqueles amigos. E rezei para que fosse apenas a última dança e não o último encontro. Porque felizes são aqueles que possuem amizades que não diluem com o tempo.
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