domingo, 1 de setembro de 2013

O grito de guerra da mãe tigre.

Acabei de ler o tão famoso livro da chinesa que fez da vida da família um inferno para dar uma vida de sucesso para as filhas.
E vamos lá sobre as minhas impressões:
Eu acreditei do começo ao fim do livro que Amy ama as filhas. Eu acreditei que tudo que ela fez foi para que elas fossem felizes. Eu acredito que tudo que foi relatado é apenas uma parte da história daquela família.
Em algumas partes ela me revolta, me choca. No entanto, procuro não julgar. Raramente existe certo e errado absoluto quando se trata de educação. Nós pais, fazemos aquilo que achamos o melhor para nossos filhos, baseados nas nossas experiências, no contexto da situação.
Ela me deu muitas ideias. Me deu uma luz.
O Bruno voltou a dar problemas na escola. Apesar do ótimo raciocínio o comportamental peca.
A professora perdeu a paciência, o diretor perdeu a paciência, e eu não sei com quem gritar.
Preciso marcar uma reunião na escola e ouvir o lado deles.
Eu ouço meu filho que me diz: eu não fiz nada e ele me pôs para fora da sala, eu não sei o que eu fiz e fiquei muito triste quando x (o diretor) disse que eu ia voltar para a escola de bebês. Estou com medo de ir para escola e me não me quererem mais lá.   Ele me contou isso com lágrimas escorrendo. Então eu perguntei: Você gosta da escola? Gosta dos amigos? Então mude! Obedeça sempre, não responda, faça sua lição e fique quieto. Ele disse que vai tentar.
Será que estou passando a mensagem certa? Será que é isso que eu quero mesmo? Um filho bunda mole que faz tudo para agradar? Será que estou certa e meu filho é uma peste mesmo e precisa de uma surra e um Rivotril? Não sei...
Depois de ler o livro, tomei algumas decisões:
- Bruno vai para escola agora só meio período
- Ele vai aprender um instrumento musical
- Ele vai começar aula de matemática no Kumon.
- Vamos fazer juntos aula de natação
E ainda está nos meus planos ele frequentar o grupo escoteiro que eu ia. Mas esse ainda depende de como ficará a nossa agenda nessa loucura que eu quero começar.
O melhor de tudo? O Bruno adorou tudo! Está super animado e feliz. 
Depois de ler o livro, decidi ser mais participativa, mais firme, oferecer mais opções para ele e apesar do que o livro diz, vou incluir mais atividades divertidas na nossa vida.
Percebi que estamos no automático: escola, trabalho, filminho e só. Falta atividade, falta objetivo.
Precisamos de mais.
Quero fazer tudo que Amy fez só que com muito mais carinho, sem gritos. 
Será que dá certo? Não sei.
Mas vou usar o blog para contar sobre o projeto que chamo de: Projeto Bruno.
#oremos.



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