Eis que tive um filho. Eis que entrei na blogosfera materna. Eis que vários blogs que eu leio falam tanto da educação formal das crianças. Buscam o sentindo da nossa geração querem tanto que seus filhos sejam um sucesso.
Ontem nem coloquei no twitter e facebook o post sobre a reunião de escola. Afinal não é legal divulgar como seu filho está indo bem nas atividades escolares. Não só na internet, na vida social.
Perguntei para o Eduardo, sábado, você sabe com seus amigos sobre o Bruno? Ele disse que sim, eu disse que eu não.
Primeiro porque parece mentira. Quem nunca ouviu uma história sobre uma criança e pensou enquanto balançava a cabeça: ah tá que essa criança é tudo isso...
Eu não acho que eu forço o Bruno a ser mais do que ele pode ser. Eu dou as ferramentas, ela usa e ficamos felizes, só isso.
Gosto realmente da maneira como a escola dele trabalha. Não é o meu ideal de educação. O meu ideal de educação é uma escola utópica que sonhei em realizar com a minha falecida cunhada. E tenho certo em mim que é um sonho que enterrei junto com ela. Agora busco algo que satisfaça as minhas necessidades e as do Bruno, sabendo que nunca será 100%.
Eu contei como me senti ao conhecer os pais dos amigos do Bruno. Pensam como eu e Eduardo. Ou seja a classe dele é um tanto homogênia o que facilita o trabalho da professora. Ele não é único a ter contato com gibis, filmes e brinquedos educativos.
Ele se sobressai um pouco. Meus amigos pedem um teste de QI. Nenhum professor pediu. A minha opinião é que ele é inteligente e bem estimulado, não acho que tenha um QI alto.
Comecei o texto falando sobre mim, porque me incomodou ler blogs que não concordam com meu jeito de pensar. Pais que não querem seu filho na escola, que não são a favor da independencia, que acham que tudo isso é modinha da vez. Poxa justo eu tão cool seguindo modinha? Será que preciso rever meus conceitos?
Bom, sempre precisamos rever nossos conceitos.
Educar é difícil por isso. Fazemos hoje e o resultado só aparece daqui a 20 anos. Assustador isso.
Revi meus conceitos, pensei, refleti e lí muito. Conversei muito. E concluí: estou seguindo o caminho que acho melhor. Posso me arrepender? Claro! Mas hoje: acho que estou fazendo certo.
O que eu quero, é que Bruno seja feliz. Quero dar ferramentas para ele conseguir ser um ser humano bacana. Se ele vai ser rico, famoso, etcs, não me importa. Quero que ele seja feliz. E que seja capaz de fazer outras pessoas felizes.
Quero que meu filho seja um ser humano melhor do que eu.
Que bom, encontrei alguém que pensa como eu!
ResponderExcluir