sexta-feira, 6 de abril de 2012

A nossa família tecnologica.

Sim, somos uma família ligada em tecnologia. Sim, somos umas daquelas famílas que levam o 3DS para jantar fora. Sim, nós jogamos mais Kinect do que brincamos de bola na rua. Sim, isso funciona para nós e somos felizes.

A primeira vez que o Bruno pegou em um controle de XBox tinha 6 meses. Não dá para calcular o orgulho do pai ao ver a cena, daquele ser minúsculo segurando o controle e apertando os botões frenéticamente.

Brincamos juntos no Kinect e no Wii. É a nossa diversão em família. E por que não passamos mais tempo na rua? Porque o bairro é bem diferente do que quando eu e maridinho éramos crianças. É mais perigoso, mais mal frequentado. Sim levamos o Bruno na pracinha legal do bairro (várias vezes), ao Ibirapuera (1vez), ao Zoo(2vezes) e ao aquário de São Paulo (1vez). Mas se for quantificar, a quantidade de vezes que ficamos em casa jogando x vezes que fizemos essas saídas, ganha fácil nossa diversão em casa.

Nós até que saímos bastante. Casa de amigos ou para jantar fora. Aí que entra o 3DS. Chega uma hora que não dá mais para entrete-lo com  papel, canta, bonecos e os adultos querem conversar. Não gente, não significa que ele fica jogado em um canto brincando o tempo sozinho e depois que ele surta damos um tranquilizantes nele. Como falei no post anterior, nossos amigos adoram o Bruno, brincam com ele, fazem arte, só que às vezes a galera resolve assistir um filme, ou a discussão está demasiadamente acalorada e ele usa o 3DS para se distrair sozinho. No restaurante é a mesma coisa. Jantamos normalmente todos juntos, conversamos os três, damos boas risadas, e depois da sobremesa, quando bate a vontade de ir embora ou saracutiar pela lugar, sacamos o nosso querido portatil. Assim conversamos assuntos mais adultos (assuntos chatos para uma criança de 3/4 anos) e ele se diverte.

O meu filho ama esportes. Meu filho adora o Karate e sempre jogamos bola no quintal. Ele tem vários brinquedos espalhados pela casa. Os videogames são apenas alguns deles. Passamos muito tempo juntos. Só que as vezes Eduardo quer jogar no Xbox, eu assistir Greys Anatomy e o Bruno fica assistindo Discovery Kids.

Será que somos ruins por querermos um tempo só nosso? Por não ver nada demais o Bruno curtir desde tão tão cedo videogames?

O ruim da criação de criança é que o resultado das nossas escolhas só veremos a longuissimo prazo. Hoje funciona tudo lindo, como será na adolescência? Não sei. Espero que continuemos felizes.

Meu marido joga desde os 3 anos. É uma pessoa incrível. Sempre ótimo aluno. Passou em 1º lugar em um concurso para Petrobrás. Meu melhor amigo e melhor pai que eu conheço. E é "viciado" em games. Minha sogra não se arrepende das horas que deixou ele na frente de uma tela jogando horas a fio. E por mais que algumas pessoas me digam que ele não tem mais idade para continuar jogado tanto, eu não ligo e o apoio. É o jeito dele extravazar, de esvaziar a cabeça depois de um dia cheio no trabalho. E o apoio quando ele incentiva o Bruno jogar.

Quanto a mim, não curto jogar. Já tentei mas sou ruim demais e desencanei. Só o Kinect e o Wii. Ai eu me esbaldo. Eu esvazio minha mente vendo séries na tv.

Tem gente que vê novela. Das 6, das 7, das 9 e quando tem tempo ao vale a pena ver de novo. Eu não acho que são melhores do que eu.

E você o que faz para distrair seu filho quando quer um tempo para sí? Ou você não faz isso e é 100% focado no seu filho? E quando você sai,como distrai a criança?  Conta para mim vai.

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