sexta-feira, 8 de abril de 2011

Eu sou a melhor mãe que eu posso ser.

Eu enjoei muito nos primeiros quatro meses. Não conseguia comer peixe, chocolate, doces (qualquer coisa açucarada!) e café. Coisas que eu amava. Com pouco mais de quatro meses, o enjôo passou, a barriguinha estava aparecendo, o peito estav gigante e eu super feliz. Ser mãe era um sonho que achei que nunca ia realizar e depois do periodo difícil de enjôos tudo era alegria. Engordei 15 kilos, mas como sempre fui uma magra abaixo do peso, do tipo que todo mundo manda engordar, eu me achava linda e todo mundo também. Não tive mundança de humor. Então o Bruno nasceu. Bebê lindo, dormia a noite toda, sem cólicas, eu tinha bastante leite, ele mamava bem, mais tranquilo impossível! Então o Bruno aprendeu a engatinhar/andar. Dá-lhe correr para todo lado, sempre curioso a debravar o mundo, deixava a mamãe aqui de perna cansada. Então o Bruno começou a falar. Aprendeu rapidinho a me questionar, a ser respondão e me enrolar com os seus  "eu te amo" depois de uma bronca. Eu, com formação em pedagogia, sempre orgulhosa de ser uma professora disciplinadora, estava diante de um ser minúsculo, questionador e charmoso. Onde estava Piaget? Será que era hora de usar então o método Pinochet? A maternidade que até esse momento era linda, parecia ser perfeita para mim, chegando a me dar vontade de ter mais uns dois filhos, tinha começado a mostrar sua face cruel. Que você não é perfeita, não importa quantos livros você leia, quantos episódios da supernanny você assita, você vai ser surpreendida. Ainda estou aprendendo a lidar com um ser tão cheio de sí como é o meu filho. É um orgulho ver a personalidade dele mas é um desafio.


Eu sou uma mãe que:
- Alimentou o filho até 6 meses no peito exclusivamente depois complementou com papinha pronta as refeições que fazia.
- Prepara lanche para escola sanduiche natural e fruta mas ás vezes mando Ana Maria junto.
- Dá bronca aos berros quando perde a paciência.
- Enche o filho de beijo até ele dizer: agora já chega né?
- Sempre levou para passear desde um mês de idade.
- Deixava todo mundo pegar no colo quando neném.
- Deixa os avós mimarem mas faz questão que tenham respeito por eles e pela casa deles.
- Saí para jantar com marido e deixa filho com a "babá de plantão"(leia mãe/sogra).
- Acha o filho a criança mais bonita e esperta do mundo!

Um comentário:

  1. Ei Carol! Que coisa mais linda! Parece que a teoria só funciona quando o filho é dos outros, né?!? Rss... Ainda bem que "a personalidade" aflorada dos nossos filhotes não chega a ser nenhum espanto. Pelo contrário, acho que a gente passa a amar mais ainda, né!?! Seu filhote é lindo! Um abraço! mommygood.wordpress.com

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