quinta-feira, 19 de março de 2015

Porque eu leio as mães radicais?

Porque eu leio as mães radicais? Simples, elas me forçam a pensar diferente e acho isso saudável.
Acho enriquecedor ler um assunto, achar um absurdo mas pensar, pensar e pensar e entender o outro lado ou mesmo continuar defendendo com unhas e dentes a minha posição. O melhor é chegar ao meio termo.
Exemplo: eu acho um absuuuurdo querer ter filho em casa. Mas leio tudo a respeito. E de tento ler a respeito, eu entendo os motivos e criei coragem para tentar um parto vaginal depois de uma cesárea. Claro que em um hospital, anestesia e outros confortos mas sem ler tantos relatos de partos na sala de estar, eu provavelmente iria fazer uma nova cirurgia.
Eu fui uma mãe extremista com a alimentação do Bruno até os 6 meses. Nada de chá, água, suquinho. Só leite do peito. E a amamentação foi em livre demanda (amamentei até os 7 meses). Eu não sei como comecei tão bem e hoje meu filho não come nada na cor verde (só alface). Será que eu não devia ter continuado radical quando introduzi alimentos?
Hoje eu li que não devemos dar suco de frutas para crianças Não é bom nem para adulto. E estou falando de suco natural. De espremer a laranja, bater o abacaxi, etc. Achei idiota. Escroto. Mas... Se eu dou leite no café da manhã, suco no almoço, lanche e jantar, quando ele vai beber água mesmo?
Quando se trata de alimentação dá vontade de morar em uma chácara e comer apenas aquilo que eu plantar. Mas isso é fora de cogitação.
Uma outra coisa que me incomoda nas radicais é o tal do #eudoucolo. A teoria de dar colo o tempo todo. Eu não dei colo o tempo todo para o Bruno. Eu dou colo quando ele precisa. E acho que criei um ser bem feliz e independente. Eu cansei de ver crianças ficavam no colo o tempo todo e eram chatas e demoraram um tempão para aprender a andar. 2, 3 anos e a criança e a lá no colo. Sendo incapaz de aproveitar um parque ou uma praia.
As radicais dizem que isso é lenda. Que bebê que fica no colo o tempo inteiro é mais seguro e não tem problemas de desenvolvimento motor. Sei não... Acho que prefiro não arriscar. Acho que farei do mesmo jeito que fiz com o Bruno com a próxima.
Para mim, ser mãe é aprender. Evoluímos o tempo todo. Aprendemos a trocar fralda, depois ensinamos a usar o penico, depois gritamos  para abaixar a tampa do vaso... A vida é assim.
Acho que não existe um jeito certo. Existe um jeito que funciona para mim, para a minha família. E talvez como foi com um filho não será com outro.
A seguir, cenas dos próximos capítulos...

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