quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Eu apoio o movimento childfree.

Eu, Maria Carolina, mãe de 2, defensora de uma infância livre, apoio o movimento childfree.

Não acho errado ter estabelecimentos que proibem entrada de crianças.
Sejam pousadas, cafés, restaurantes.

Eu sei que crianças aprendem convivendo. Eu sei que é levando elas em restaurantes sem espaço kids que eles aprendem a sentar direito, a falar mais baixo e etc. Eu não acho que todos os lugares públicos devam ser childfree mas aqueles que quiserem ser acho ótimo.

Eu sei que falta acolhimento para nós mães. Por isso acho que a nossa briga deva ser onde importa.
Creches em universidades, em empresas, licença paternidade decente.

O meu filho que eu educo, oriento, sofre de infância. Sabe aquela criança que fala bastante, tem sempre assunto, que gosta de correr, de videogame e adora um carboidrato? Então, Bruno!
Eu tenho amigos maravilhosos que o amam muito mas sempre antes de qualquer evento perguto se ok mesmo levar ele. E mesmo quando falam claaarooo eu penso e avalio se vai ser legal para ele ir.
Se ele for ser a única criança ou se for demorar demais, ele fica com avós. E fica feliz.

Pessoas parem de brigar! A proibição é apenas em alguns lugares não é uma nova lei restringindo e segregando!

Volto a repetir: Vamos usar a energia para o que realmente vai fazer diferença na maternidade :)





Eu quero e mereço respeito dos meus filhos.

Eu já lí várias mães e pais se manifestarem nas redes sociais falando que acham ótimo quando ouvem: "puxa seu filho é tão bozinho longe de você" porque isso demostra que a criança está realmente convencida do seu amor e com isso ela se sente a vontade para mostrar o seu pior.

Isso me intrigou um pouco. E após ler bastante, pensar bastante, decidi que não acho bacana isso.

Troque nesse discurso a palavra filho por marido e veja se como fica.
Se você lesse um relato de uma mulher falando: nooossa os amigos do trabalho do meu marido falam que ele é o cara mais legaldo departamento mas em casa é um terror, grita e me diz coisas que magoam, e eu adooooro porque é sinal que se sente a vontade comigo e confia que não importa o que faça eu nunca largarei dele. Não seria estranho?

Acho que todo mundo merece respeito. Claro que as pessoas que amamos e confiamos conhecem lados nossos não tão agradáveis mas respeito deve sempre existir.
Eu quero que meus filhos se abram comigo. Eu quero que sempre me falem tudo.
Mas respeito é bom e eu gosto.

Ain eu não quero que meu filho me obedeça eu quero que ele seja questionador.
Calma, tudo ao seu tempo né?
Eu sempre procuro pensar muito antes de criar uma regra e sempre explico para o Bruno o porquê do sim ou do não. Ele tem oito anos. Como a Mariana que tem 1 anos não dá.

Cada criança tem o seu desenvolvimento, o seu tempo.
Cada tempo a sua regra.

E sim, respeito se conquista. É uma troca.
Eu dou amor, carinho, explicações. E quero apenas que façam igual comigo.












segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Feliz dia do irmão.

Eu sempre planejei ter filhos. Esse lance de filho único não é bom.
E ter dois filhos só me deu mais certeza disso.
A melhor parte de ser mãe de dois é ver a amizade entre eles.
Saber que um dia eu vou embora e eles terão um ao outro.
Ou mesmo antes. Saber que um dia  eu serei uma coadjuvante mas eles sempre serão um para o outro.

Espero que eles se divirtam muito juntos, que briguem bastante, que sejam companheiros de viagem, que se amem e respeitem e estejam sempre prontos para se ajudar.

Um feliz dia do irmão meus amores ;)




quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Bruno é um treinador Pokémon.

Bruno é um treinador Pokémon.
O que eu não esperava é que o Eduardo ia se tornar um também.
Agora eles saem juntos e sozinhos caçando.
Tão lindo.

Pokémon GO é um jogo eletrônico free-to-play de realidade aumentada voltado para smartphones. Foi desenvolvido por uma colaboração entre a Niantic, Inc., a Nintendo e a The Pokémon Company para as plataformas iOS e Android.

Um pouco sobre o jogo:


-O seu objetivo inicial é capturar Pokémons e para isso, você precisa de pokebolas;
-Pokebolas são as gaiolas de Pokémons, você começa o jogo com algumas delas e vai conquistando novas durante o jogo, conforme muda de nível, passando por pokestops;
-Pokestops são pontos espalhados pela cidade onde você pode encontrar muitos itens de necessidade para um treinador de Pokemons: pokebolas, ovos de Pokémon, frutinhas, etc.Geralmente são comércio e pontos turísticos mas sei até de igrejas e escolas que são pokestops.

Muito tem se falado que esse jogo é uma exclusão social, pois em bairros de baixa renda não se encontram pokémons e pokestops. Eu não sei quais são os critérios que a empresa usa.

O Bruno tem passeado pelo bairro, conheceu o Centro Cultural que nunca o tínhamos levado; aproveitou um domingo na Av. Paulista; voltamos ao Zoo depois de muitos anos; e toda sexta-feira ele pensa em algum lugar que seja bacana para irmos caçar.

Eu não entrei na onda. Meu celular é Windows. E estou amando que seja uma coisa só de pai e filho.
Eles tem conversado bastante, passeado sozinhos.

A experiência aqui está sendo muito bem aproveitada ;)


sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Semana Mundial da Amamentação: A Mariana

Sexta-feira, 5 de agosto de 2016

A Mariana não nasceu sabendo mamar.
Colocaram ela no meu peito ela não pegou só chorava.
Mais tarde ela pegou e mamou mas doia demais. Demais.
E ela queria mamar o tempo todo. E o tempo todo doia.
Pedi para duas enfermeiras e uma médica olharem se ela mamava corretamente.
E sim, elas diziam que a pega estava perfeita.
Até hoje não sei porque doía tanto.
Não tinha receita caseira, pomada importada que desse jeito.
Um dia cheguei a me trancar no quarto e chorar de soluçar de dor.
Passava os dias com as tetas de fora. Odiando cada momento de amamentação.
Foram mais de  dias assim. E do nada passou.

Nunca achei MARAVILHOOOSSOOO amamentar. Com o Bruno era ok.
Dá um sensação de "poder" mas nada trasncendental..
E com a Mariana era dolorido.

Mas estava disposta a amamentar. E ia passar dos 6 meses. Minha meta:1 ano.
E aqui estamos, 10 meses de aleitamento materno em livre demanda.
E ela ainda acorda a noite. E só quer peito.
Nada de mamadeira, copo, colher. Ela gosta de teta.

Estou orgulhosa de mim por não ter desistido.
Eu me esforcei, superei a dor, mudei minha alimentação.
Estou cansada mas feliz.

E a pediatra? Ótima. Super apoia que eu amamente.
A introdução alimentar não foi fácil. E ela não me desesperou.
Hoje Mariana come de tudo e ainda mama em livre demanda.
Na curva ela na última consulta ela ficou um pouquinho abaixo na curva.
Como ela teve uma infecção urinaria e ficou meio chatinha podia ser por isso.
A pediatra pediu um exame de sangue mas sem alardes.
Dependendo do resultado bolamos um plano de ação.
Enquanto isso, tenho tentado fazer com que ela coma mais.
Ela come de tudo mas a quantidade me preocupa...

Não me imagino passando de 1 ano amamentando.
Acho que mão será fácil porque Mariana é muito apegada a isso.
Mas espero que a ida a escola ajude a não ser traumatico.

E assim encerro meus relatos de amamentação na #semanamundialdaamamentação2016



terça-feira, 2 de agosto de 2016

Semana Mundial de Aleitamento Materno: Como foi a amamentação do Bruno.

Terça-feira, 2 de agosto de 2016

Como foi a amamentação do Bruno:

O Bruno nasceu sabendo mamar. Assim que colocaram ele no peito ele mamou.
Os médicos e as enfermeiras ficaram bobos. Eu não sabia a sorte que tinha.
Eu tinha lido que  bebês mamavam de 3 em 3 horas. Mas meu médico, ainda no hospital me orientou a fazer a livre demanda. E assim o fiz.
Ele mamava mais ou menos de 3 em 3 horas. Dormia a noite toda (da meia noite até seis da manhã).
Era tranquilo e uma delícia amamentar.
Só que emagraci muito. E não tinha reserva nenhuma. Aos 7 meses meu leite secou.
Eu queria ter amamentado até ele completar um ano mas não deu.

Por isso que hoje, depois de muito me informar, não acho nada bonito quando uma mãe recém parida mostra fotos magrinha. Eu sei o que isso causa.
Eu não fiz dieta. Não malhava. Só amamentava em livre demanda.
E meu leite secou.
Eu devia ter comido mais.Ter ingerido bastante caloria.
Porque amamentar emagrece. Não é lenda é verdade!

Eu me frustrei por não ter amamentado o Bruno até um ano, então me comprometi a ser melhor para a Mariana.
Maaas com Mariana não foi tudo tão maravilhoso...

Continua amanhã...




segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Brunices em cima de um skate.

Essas férias foram as primeias sem ajudas dos avós.
Também foram férias sem mil e uma programações. Teve uma ida a Paulista, a um shopping e ao Jardim Botânico mas só.
Essas férias foram para dormir e acordar tarde. Comer besteiras. Aproveitar os amigos.
E ele ganhou um skate. E ele está amando. E ele está todo ralado.
Ele é o único de condomínio que usa capacete. Nós obrigamos e ele usa de boa.
Ainda não sabe muita coisa mas está adorando descobrir.


A irmã que ainda nem sabe andar fica louca quando o vê.
Sente urgência em acompanha-lo.
Coitada.

Foram boas férias.
Dezembro tem mais.